História
A História da Musicoterapia remonta à própria história da música e do cuidado humano. Desde as civilizações antigas — como Egito, Grécia, China e Índia —, acreditava-se que a música possuía poder curativo e podia harmonizar corpo e mente. Filósofos como Platão e Aristóteles já reconheciam o valor da música para equilibrar as emoções e influenciar o comportamento humano.
Entretanto, a Musicoterapia como ciência e profissão começou a se consolidar apenas no século XX. Durante as duas Guerras Mundiais, médicos e enfermeiros observaram que a música ajudava na recuperação física e emocional dos soldados feridos, reduzindo a dor, a ansiedade e o estresse. Esse efeito terapêutico despertou o interesse da comunidade científica e levou ao desenvolvimento de pesquisas sistemáticas sobre o tema.
Em 1950, foi fundada a National Association for Music Therapy nos Estados Unidos, marcando o reconhecimento oficial da profissão. A partir daí, surgiram cursos universitários, métodos e técnicas específicos, e a musicoterapia passou a integrar o campo das ciências da saúde e da psicologia.
No Brasil, a musicoterapia começou a se desenvolver na década de 1970, com influências norte-americanas e europeias. Foram criados cursos de graduação e associações profissionais, como a Associação Brasileira de Musicoterapia (ABRAMUS), que ajudaram a consolidar a prática no país.
Hoje, a Musicoterapia é reconhecida como uma abordagem que utiliza sons, ritmos e instrumentos musicais para promover bem-estar, reabilitação e autoconhecimento. Ela é aplicada em contextos diversos — da saúde mental à educação especial — e baseia-se na ideia de que a música, além de arte, é também uma poderosa forma de comunicação e expressão emocional.
